O fim do mundo ficou mais próximo
em 2020, mas a literatura de não-
ficção já alerta a humanidade sobre
perigos há muito tempo.
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O fim do mundo ficou mais próximo
em 2020, mas a literatura de não-
ficção já alerta a humanidade sobre
perigos há muito tempo.
(Companhia das Letras, 320 pág.)
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No Brasil, o tema das mudanças
climáticas também tem gerado bons
livros. É o caso dessa mistura de
reportagem, diário de viagem e relato
científico que rendeu a Claudio Angelo
o prêmio Jabuti de 2017.
Como a Humanidade
Alterou a Máquina do Clima
(Companhia das Letras, 496 pág.)
Lançado em 2010, mas apontado até
hoje como uma das principais obras
sobre o tema, Comer Animais passeia
por gêneros variados – ensaio,
reportagem, memórias – para denunciar
a produção industrializada de carne.
As (esperadas) cenas de horror e bons
insights vão, no mínimo, botar os
carnívoros para refletir.
(Rocco, 320 pág.)
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Um dos precursores no Brasil do mergulho do jornalismo na história do nosso país, Laurentino Gomes vendeu centenas de milhares de livros combinando uma linguagem acessível com pesquisa farta.Ele volta a demonstrar este talento nesse primeiro livro sobre a escravidão.
(Globo Livros, 504 pág.)
Volume I
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Esse livro escrito por Michiko Kakutani
nos ajuda a começar a entender como
viemos parar nesse lugar temerário, em
que presidentes e cidadãos distorcem
fatos para fazer valer agendas, não por
acaso anti-democráticas.
Notas Sobre a Mentira
na Era Trump
(Intrínseca, 272 pág.)
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Neste livro, o bielorrusso Eugeny
Morozov passa por temas como fake
news e precarização do trabalho para
fazer um diagnóstico sombrio da
maneira pouco crítica como encar...
A Ascensão dos Dados
e a Morte da Política
(Ubu, 192 pág.)
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Se hoje parte da população mundial passou a olhar para a tecnologia com reservas, em função sobretudo do papel do Facebook na eleição de políticos com sérias tendências autoritárias, num passado recente o clima era de oba-oba quase generalizado. A internet era um atalho para um futuro prático e democratizante, acreditava-se. Já nessa época, Eugeny Morozov (que reuniu nesse livro seus melhores artigos publicados no jornal The Guardian) alertava sobre aspectos da rede.
A Ascensão dos Dados
e a Morte da Política
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Alguns trechos são de gelar:
“O algoritmo está tentando capturar
os parâmetros perfeitos para manipular
o cérebro, enquanto o cérebro,
desejando maior compreensão, está
mudando em resposta aos
experimentos do algoritmo.
(Intrínseca, 192 pág.)
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Mesmo com as cifras bilionárias que circulam no meio, o Vale do Silício adora alimentar uma certa aura hippie, new age, dizendo que a tecnologia aproxima as pessoas e tira poder das grandes corporações. Esse era um dos argumentos centrais por trás da mitologia da economia do compartilhamento. O mundo piscou e o resultado são startups que agem como… grandes corporações. E alimentam a epidemia da precarização do trabalho, mostra o Tom Slee.
(Elefante, 320 pág.)
A Nova Onda do
Trabalho Precarizado
elasticaoficial.com.br/
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