Marx na luta por games mais divertidos

Pesquisador inglês Jamie Woodcock defende mais poder aos trabalhadores para barrar práticas predatórias da indústria do videogame

por João Varella
Arte Redação

COINS

Um marxista liga
um videogame.
Pensa nas
relações de trabalho e,
a partir disso,
elabora soluções
para desenvolver
jogos mais
divertidos. É
isso o que faz o
sociólogo inglês
Jamie Woodcock


A partir dos
games, é possível
fazer profundas
reflexões sobre
o capitalismo
contemporâneo.
A esquerda
deveria ter
algo a dizer
sobre isso”

É um tema
sensível para
um segmento
que conta com
trabalhadores em
jornadas intensas
de trabalho, em
muitos casos
sem remuneração,
sem sindicato
e proibidos por
contrato de falar
sobre o assunto

Professor com
pós-doutorado
em sociologia,
o trabalho de
Woodcock agora
pode ser
apreciado no
Brasil por meio
do recém-lançado
livro Marx
no fliperama:
Videogames
e luta de classes

O livro aproveita
a participação
de Marx no jogo
Assassin’s Creed
Syndicate, cujo
enredo acontece
durante a
Revolução Industrial,
para usar
como alegoria
do impacto cultural e político dos videogames


Parte da
esquerda vê
videogames
como um produto
de nicho, coisa
de adolescentes,
não como uma
forma de cultura
de massa”

Jamie Woodcock, sociólogo


Marxismo não
se limita a ler
O Capital, mas
sim levar
os conceitos
ao mundo e
entender o que
mudou. Significa
que temos de
ouvir as pessoas que fazem
e jogam videogame”


É importante
que o videogame
esteja livre
das demandas
do trabalho,
do capital,
um espaço livre
para jogar,
uma desconexão temporária”

Jamie Woodcock, sociólogo

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