Pessoas jogam
videogame
com você
(por um preço)

Plataformas importam cultura chinesa
de agenciar e-girls e e-boys em
partidas de League of Legends

Por João Varella
Fotos Reprodução

DUO


Amo anime
e jogos. Jogo
um monte de
coisas. Podemos
conversar sobre
animes, jogos o
que você quiser.
Por valores que vão de US$ 2,50
a US$ 5, viro
uma companheira
de videogame”

Your Page!

Lyandere é a
brasileira Luciana
Ramos, 31 anos,
de Petrópolis,
no RJ. Ela montou
um perfil cheio
de referências
de anime no E-Pal,
site de meninas
que oferecem
companhia para
partidas de games

O nome
vem de “pal”,
companheiro, camarada
em inglês
e “E”, prefixo
comumente
usado para “eletrônico”.

As
acompanhantes lidam com
perversões:
solicitações
de fotos íntimas,
envio de
fotos íntimas
masculinas,
pedidos de frases
para estimular
ma$turbação
e propostas
envolvendo
sexo, virtual
e presencial

O surgimento
de sites de
acompanhantes
virtuais nos
games começou
a se popularizar
na China. É como
uma continuação
dos bares de
hostess japoneses,
os kyabakura.


Na China,
o serviço é
padronizado:
você contrata
uma acompa-
nhante e sabe
o que vai receber.
Já no Ocidente,
é mais diver-sificado, cada
um tem a sua
identidade e
seu jeito de ser

Nesses
estabelecimentos,
homens pagam
para conversar
com jovens
mulheres. O
que pode parecer
um arranjo típico
de prostíbulo, no
Japão é realmente
só para papear,
sem contato físico


Há países em
que as pessoas
não fazem
muitas amizades
ao longo da vida.
Se ninguém
do meu pequeno
círculo social
joga, o jeito é
buscar em sites
como o E-Pal”

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