Daniel Amorim, que compete no Circuito Paraskate Tour, mostra que nenhum desafio é grande demais quando se tem um sonho
por Beatriz Lourenço Foto João Castellano
VOAR
Andar de skate pode parecer fácil. Afinal, qual seria o problema em subir em cima de quatro rodinhas e sair por aí? Bom, se você quiser competir, isso exige treino, disciplina e muita resistência
Em 2021, o esporte estreou nas Olimpíadas de Tóquio e deu visibilidade a nomes como Rayssa Leal, Kelvin Hoefler e Letícia Bufoni. Agora é a vez dos paratletas lutarem por mais espaço e visibilidade
Foi essa ideia que motivou Vini Sardi a criar o Circuito Paraskate Tour, primeiro evento totalmente dedicado ao skate adaptado. Isso é inovador porque a modalidade geralmente é inserida em campeonatos
No primeiro fim de semana do torneio, fomos até o Skatepark Sport Clube Corinthians Paulista, na Zona Leste, acompanhar o participante Daniel Amorim, de 19 anos
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Esse evento é ideal para dar mais visibilidade ao paraskate e aos atletas. A ideia é fazer as pessoas nos conhecerem e perceberem que precisamos chegar às paraolimpíadas"
Temos deficiências variadas, mas isso não quer dizer que não podemos fazer coisas incríveis. A criação de campeonatos assim pode proporcionar mais inclusão social"
O bom do skate é que ele vai para qualquer lugar muito rápido. É como se fosse a minha segunda perna. Eu aprendi em pouco tempo e amei andar desde o começo"
Sinto uma energia forte porque não costumo andar assim na rua, é na pista que tudo muda. Vou a milhão para todos os lugares, consigo pular, me sinto uma pessoa livre"