O que
Mussum
ainda nos
ensina sobre
racismo
e humor?

Helio de La Peña, Jacy Lima, Yuri
Marçal e outros humoristas refletem
sobre o papel dos negros na comédia

por Roger Cipó
Foto Divulgação

HUMOR


Mussum, como
batizado por
Grande Otelo,
é peixe caro
e raro de se
encontrar. É riso
em cadência
de samba dos
Originais e amor
que só seu
Flamengo explica.
Por tudo isso,
imortal

Convidamos
seu filho, Sandro Gomes, além de
Helio de LaPeña,
Yuri Marçal, Jacy
Lima, Thamirys
Borsan, Felipe
Kot para falar
sobre o legado
de Mussum
e o estado da
comédia feita por
negros no Brasil


Uma das coisas
mais bonitas que
ele me ensinou
foi o respeito
com o próximo.
Ele era uma pes-
soa muito presta-
tiva e muito
preocupada
com quem estava ao seu redor”


Mussum é um
ícone. Abriu mão
do sucesso na
carreira musical
para se tornar
um comediante
talentoso, líder
de audiência
e campeão de
bilheteria no
cinema”


Mussum é vivo,
pois ele está
presente em cada
humorista negro.
É impossível não tê-lo como refe-rência e é lenda”


Meu humor
bem 'vida loka',
sobre os dilemas
de vidas nas
periferias, sempre
foi influenciado
por Mussum.
Ele nos faz rir
à toa, uma graça
totalmente
natural”

Felipe Kot, humorista


Mussum é
referência,
principalmente
para nós que
somos pretos.
Tenho ótimas
lembranças
da comédia
de Mussum.
A identificação com as coisas
que ele trazia
é muito grande”

Yuri Marçal, humorista


Se pudesse dizer
algo a ele, diria
obrigada por ter
passado por coisas
que nem faço
ideia, pra não
fazer ideia que
existiram. Com
certeza, vivo o
sonho que ele
conquistou"

Thamirys Borsan, humorista

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