Veganismo para todes

Conversamos com ativistas
que tratam a alimentação sem
carne como emancipação
periférica e racial

POR Carolina Fortes
FOTOS DIVULGAÇÃO/REPRODUÇÃO

POLÍTICO

Sabe o que
você encontra
ao digitar “veganismo”,
“dieta vegana” e
“comida vegana”
no Google? Imagens de pessoas brancas, magras, cisgê-
neras e pratos
coloridíssimos, com ingredientes caros e inaces-
síveis para a
grande maioria

Com a intenção
de subverter
essa lógica de
que é preciso
ser rico para ser vegano, pessoas comuns se destacam nas redes sociais
com pratos
nada elaborados
e discussões
importantes para
o movimento

É o caso dos
irmãos Leonardo
e Eduardo dos
Santos, que
mantêm a página
@veganoperiferico,
com quase 360 mil
seguidores, onde compartilham receitas e falam
sobre veganismo
popular e liber-
tação animal

Leonardo, do @veganoperiferico

Queremos mostrar nosso
dia a dia, como
é barato ser
vegano e que
as pessoas estão
propagando de forma elitista.
Temos que
tornaro negócio
popular para
que os animais
sejam libertos”

Outra pauta
ligada ao
veganismo
popular é o
antirracismo,
bandeira que a
influenciadora
Ellen Monielle,
a @eco.fada,
levanta e debate
em seu perfil

Ellen Monielle, a @ecofada

É ilusório achar
que o veganismo
por si só irá
conseguir alcan-
çar seus objetivos
sem se articular
com outros movi-
mentos, como o
movimento negro,
feminista, indí-
gena, LGBTQIA+,
dentre outros”

A gente
acredita que
comer é um
ato político
e, por isso, conversamos
com Eduardo, Leonardo, Ellen
e vários outros
ativistas que
lutam por um
veganismo
antirracista,
popular e realmente
para todes

Gostou?

elastica.abril.com.br

Leia mais aqui