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Quem quer ser bilionário?

As maiores fortunas do mundo estão na mão de poucas pessoas, mas muitas delas estão dispostas a retribuir para um mundo melhor

por Ricardo Ampudia Atualizado em 13 jul 2020, 10h35 - Publicado em 6 jul 2020 11h19
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(Rodolfo Almeida/Infográfico)
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(Rodolfo Almeida/Infográfico)
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(Rodolfo Almeida/Infográfico)

Em 2010, Bill Gates, sua esposa Melinda e o bilionário Warren Buffet lançaram o Giving Pledge, uma espécie de carta compromisso na qual bilionários se comprometem a doar a maior parte de sua fortuna ainda em vida para a filantropia.

No primeiro ano, 40 bilionários aderiram à ideia. Em 2020, já eram 208 filantropos, de 23 países.

As doações são investidas em projetos de educação e desenvolvimento econômico ao redor do mundo. Muitos bilionários têm suas próprias fundações e instituições de filantropia.

A Fundação Bill and Melinda Gates, do pai do Windows, já distribuiu US bilhões desde sua criação, na década de 1990. Em 2018, destinaram US,6 bilhões para projetos como distribuição e fabricação de vacinas contra a pólio e malária em países pobres.

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O único brasileiro a assinar o Giving Pledge é Elie Horn, fundador da construtora Cyrela, que se comprometeu, em 2015, a doar 60% das suas posses.

Jeff Bezos, da Amazon, o homem mais rico do mundo, mantém um fundo de US$2 bilhões para projetos que atendam pessoas em situação de ruas e fomento de escolas em bairros pobres.

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Alguns bilionários estão convencidos de que a melhor forma de salvar a humanidade no futuro é fugindo para Marte e também que a melhor forma de ganhar dinheiro é o turismo espacial.

A exploração do cosmos está entre os negócios de Elon Musk, da Tesla, criador da SpaceX; Jeff Bezos, da Amazon, fundador da Blue Origin, e do Sir Richard Branson, dono da Virgin Galactic.

Além de mandar pessoas fazer turismo no espaço no futuro, as empresas faturam hoje com transporte de equipamentos para a Estação Espacial Internacional e lançamento de satélites, inovando com foguetes reutilizáveis.

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O agora ex-bilionário Chuck Feeney, fundador do conglomerado Duty Free e do fundo Atlantic Investments, começou em 1982 uma campanha para falir a si mesmo, doando toda a sua fortuna em vida. 

A Atlantic Philantropies, instituição criada por ele, tem como meta zerar o caixa de mais de US$8bilhões, investindo em bolsas de estudos e projetos de desenvolvimento social ao redor do mundo. Com o cofre vazio, a fundação deve ser extinta em 2020.

Ele foi chamado pela revista Forbes de “James Bond da filantropia”, pois fez a maioria das suas doações ao longo dos anos anonimamente, longe dos holofotes que alguns bilionários adoram.

De todos os milionários que entraram na lista da Forbes entre 1996 e 2015, a maioria deles é do signo de Aquário, 12.5%. Os taurinos vêm logo em seguida, 10.3%. Má notícia para os cancerianos, eles ficam em último lugar, 5.9%

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Fontes: Forbes, Banco Mundial, Oxfam, IBGE, ONU; Bill and Melina Gates Foundation

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