s sons graves das batidas sonoras fazem com que ninguém consiga ficar parado em uma pista de dança, enquanto os sons médios e agudos levam a consciência para outros lugares longe dali. A música, em geral, é feita para causar sensações: alegria, euforia, paz. Mas, você sabia que determinadas frequências sonoras também são capazes de trazer mudanças físicas em nossos corpos?
É o que prova o recente experimento Frequência Beck’s, promovido pela cerveja Beck’s, que propõe o uso de músicas para alterar o paladar de qualquer cerveja, tornando sua percepção mais amarga. Parece bruxaria, mas é ciência pura.
Para o projeto, a Beck’s convidou oito artistas da música eletrônica e do funk para produzir músicas que causam essa mudança de percepção. Gui Boratto, Vintage Culture, BadSista, Zopelar e Malka são alguns dos produtores musicais que participaram da ação com composições inéditas que tornam mais amargo o gosto de qualquer cerveja.
“Tudo que gera ruído, gera vibração. Desde os homens das cavernas, que usavam ritmo para se comunicar, a vibração é um estímulo. Se você buscar na ciência desde o início da humanidade, o som é utilizado para criar uma vibração. E toda vibração causa uma reação. Tanto em um corpo físico quanto em objetos. Parte daí a ideia de que a vibração da música tem um efeito no indivíduo”, explica o musicoterapeuta Ricardo Holanda.
“Tudo que gera ruído, gera vibração. Desde os homens das cavernas, que usavam ritmo para se comunicar, a vibração é um estímulo”
Ricardo Holanda