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Expansão sensorial

Através do uso de frequências sonoras, experiência da Beck’s torna o paladar de qualquer cerveja mais amargo

por Beck's + Elástica Atualizado em 17 dez 2020, 15h09 - Publicado em 16 dez 2020 23h52
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s sons graves das batidas sonoras fazem com que ninguém consiga ficar parado em uma pista de dança, enquanto os sons médios e agudos levam a consciência para outros lugares longe dali. A música, em geral, é feita para causar sensações: alegria, euforia, paz. Mas, você sabia que determinadas frequências sonoras também são capazes de trazer mudanças físicas em nossos corpos?

É o que prova o recente experimento Frequência Beck’s, promovido pela cerveja Beck’s, que propõe o uso de músicas para alterar o paladar de qualquer cerveja, tornando sua percepção mais amarga. Parece bruxaria, mas é ciência pura.

Para o projeto, a Beck’s convidou oito artistas da música eletrônica e do funk para produzir músicas que causam essa mudança de percepção. Gui Boratto, Vintage Culture, BadSista, Zopelar e Malka são alguns dos produtores musicais que participaram da ação com composições inéditas que tornam mais amargo o gosto de qualquer cerveja.

“Tudo que gera ruído, gera vibração. Desde os homens das cavernas, que usavam ritmo para se comunicar, a vibração é um estímulo. Se você buscar na ciência desde o início da humanidade, o som é utilizado para criar uma vibração. E toda vibração causa uma reação. Tanto em um corpo físico quanto em objetos. Parte daí a ideia de que a vibração da música tem um efeito no indivíduo”, explica o musicoterapeuta Ricardo Holanda.

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“Tudo que gera ruído, gera vibração. Desde os homens das cavernas, que usavam ritmo para se comunicar, a vibração é um estímulo”

Ricardo Holanda
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(Lucas Rampazzo/Ilustração)

O som do universo

Trabalhando há quatro anos à frente da Escola Bambu, Ricardo Holanda encontrou na musicoterapia um caminho para melhorar o aprendizado de seus alunos. Deu tão certo que ele expandiu o uso das frequências sonoras para tratamentos terapêuticos dos mais diversos, que cuidam desde distúrbios de atenção em jovens até a atenuação de sintomas de perda de memória e cognição em idosos com Alzheimer. Embora seja tratada como terapia holística nos dias de hoje, os fundamentos da musicoterapia são muito antigos, e invocam o estudo das vibrações emanadas por todos os cantos das galáxias. “Nosso corpo vibra com tudo. Desde o nosso sangue correndo até o ar que entra nos pulmões. Falar gera vibração. As frequências mais conhecidas vão de 8 a 900 hertz. Não conseguimos ouvir uma frequência de 8hz, dizem que ela é a frequência do universo, mas nosso corpo precisa dela, sente ela, para ficar alinhado”, explica.

“Nosso corpo vibra com tudo. Desde o nosso sangue correndo até o ar que entra nos pulmões. Falar gera vibração. As frequências mais conhecidas vão de 8 a 900 hertz. Não conseguimos ouvir uma frequência de 8hz, dizem que ela é a frequência do universo, mas nosso corpo precisa dela, sente ela, para ficar alinhado”

Ricardo Holanda

Para o projeto Frequência Beck’s, os produtores musicais criaram músicas que têm no fundo uma frequência sonora específica de 73 hertz, um tom grave, que atua como estimulante, balanceia hormônios e reações emocionais, alivia dores musculares e também traz essa sensação de amargor no paladar. “Existe uma frequência específica para cada chakra”, diz Ricardo. “Independente de ser um som grave ou agudo, algumas frequências específicas trabalham o chakra coronário, do coração, ou da região do umbigo. Não necessariamente a frequência precisa atuar de forma única, somente o som contínuo do início ao fim. Posso criar melodias em cima, que permitem uma variação enorme de frequências em um mesmo som, ainda que tenha uma frequência base do começo ao fim.”

A experiência de Beck’s funciona com qualquer pessoa porque já nascemos como captadores de ondas sonoras, explica o músico. Temos percepção melódica latente, que não necessita de treino para que consigamos absorver frequências diferentes, e mudar nossos sentidos. E elas são as mais diversas: “Através de experimentos, conseguimos chegar a diversas sensações. Frequências mais baixas, na casa dos 174 hz, fazem regiões de sustentação do corpo reagirem a dores físicas ou musculares, como dores na coluna. Frequências um pouco maiores, como 396 hz, ajudam na superação de medos ou inseguranças. Já uma frequência de 528 hz cientificamente serve para regenerar o DNA.”

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(Lucas Rampazzo/Ilustração)

Da erudição às pistas de dança

Uma das produtoras convidadas para participar do projeto Frequência Beck’s foi Malka. Residente da festa Mamba Negra, em São Paulo, e DJ nos shows da MC Tha, Malka cresceu em um ambiente rico musicalmente, e desde cedo aprendeu a tocar teclado. Se nas pistas seus live acts são viagens sensoriais puras, em que ela mistura as batidas eletrônicas com voz, violino e sintetizadores, e fora delas a musicista já se apresentou em trabalhos de orquestra, e também em parceria com rappers, como Black Alien, e com grupos de punk rock, como Rakta. De panorama musical tão vasto, ela compôs para a Beck’s a track “Nostalgia”.

“Esse tipo de coisa é literalmente o que significa hackear o corpo, descobrir novas portas e novas maneiras de se comunicar com seu corpo, com o mundo e com a música”

Malka

“Achei o projeto muito interessante, porque ao ser humano busca estímulos diferentes há muito tempo. Uma teoria famosa, usada na música de orquestra, é a Doutrina dos Afetos. As pessoas sempre se interessaram em saber como determinadas notas ou frequências, as maneiras de se ouvir e tocar, influenciavam as pessoas. Acredito que somos curiosos, e esse tipo de coisa é literalmente o que significa hackear o corpo, descobrir novas portas e novas maneiras de se comunicar com seu corpo, com o mundo e com a música”, ela diz.

Natural do período barroco das artes, a Doutrina dos Afetos foi muito vigente na música a partir do século 16, quando teóricos alemães, na tentativa de resgatar o classicismo da Grécia antiga, perceberam algumas características sonoras que alteravam os humores da audiência. Entre muitos exemplos, a Doutrina dos Afetos afirmava que intervalos amplos entre notas causavam alegria, enquanto a tristeza aparecia em intervalos pequenos, e a fúria era percebida em harmonias rudes associadas a um tempo rápido.

Cerca de 400 anos se passaram desde as primeiras observações feitas pela Doutrina dos Afetos, mas Malka afirma que a busca de todo artista ainda é a mesma: “Essas frequências mudam como nos sentimos com o mundo ao nosso redor. O projeto é sobre isso, alterar sua realidade de uma forma que você não esperava. Esse tipo de afeto é algo que buscamos cada vez mais. Na verdade, o que se pensa muito sobre os dias de hoje é que, muitas vezes, não sentimos as mudanças ao nosso redor. E uma experiência como essa te leva para outro lugar, para outro sentido sensorial, muito rapidamente. Isso tem a ver com nossa geração, com a maneira que vivemos, as buscas que temos.”

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(Lucas Rampazzo/Ilustração)

Frequências para a vida

Desde que começou a trabalhar no projeto Frequência Beck’s, há cerca de um ano, o gerente de marketing da Ambev Rodrigo Peirão nunca mais deixou de usar frequências sonoras em sua vida. Era uma tarde normal no escritório quando os criativos chegaram com a ideia, que foi baseada em um estudo médico internacional sobre o uso da música em pacientes que haviam perdido o paladar e o apetite devido a algumas condições médicas.

“Foi uma surpresa quando apresentaram essa campanha. Fiquei interessado em saber para que mais elas poderiam ser utilizadas além de mudar a percepção sobre o sabor de uma cerveja”, conta. “Aflorou minha curiosidade porque tenho deficit de atenção, encontrei ali a possibilidade de melhorar meu foco. Eu já tinha feito muito reiki na vida, e percebi que eram coisas muito parecidas. Hoje sou o louco das frequências, uso para ler, responder e-mails, fazer esportes, meditar, rezar. Não faço mais nada sem dar play em alguma.”

“Queremos falar de música eletrônica e de arte emergente de uma maneira verdadeira, que mostre a diversidade dentro da cena brasileira, que não se reduz a uma denominação de fama. Temos nomes incríveis e plurais dentro de todas as festas e coletivos. É um reflexo do que vem acontecendo na cultura brasileira em geral”

Rodrigo Peirão

A campanha de Frequência Beck’s demorou mais que o previsto para ser lançada, mas o passar dos meses trouxe à marca uma ideia melhor – e mais diversa – de como trabalhá-la. Se Vintage Culture e Gui Boratto são astros do mainstream da música eletrônica, BadSista está no underground do funk, e Malka é a primeira transsexual a participar de uma ação de uma cerveja. “Os produtores musicais foram escolhidos de maneira muito orgânica e diversa, que sintetiza muito bem o que é a marca, o que ela está construindo e para onde está caminhando”, diz Peirão, que também é DJ e produtor musical nas horas vagas, um amante das pistas de dança. “Todas as pessoas que fazem parte desse casting são grandes músicos. São todas vozes atuantes junto aos seus públicos, seja no mainstream ou no underground.”

Para o futuro, Beck’s quer estar presente no cotidiano artístico das pessoas. Rodrigo Peirão conclui: “Queremos falar de música eletrônica e de arte emergente de uma maneira verdadeira, que mostre a diversidade dentro da cena brasileira, que não se reduz a uma denominação de fama. Temos nomes incríveis e plurais dentro de todas as festas e coletivos. É um reflexo do que vem acontecendo na cultura brasileira em geral.”

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Expansão sensorial

Frequência Beck's

Faça a experiência no site https://www.beckscerveja.com.br/frequenciabecks/

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As imagens que você viu nessa reportagem foram feitas por Lucas Rampazzo. Confira mais de seu trabalho aqui

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