cemitério municipal Nossa Senhora da Aparecida, em Manaus, ganhou fama macabra no início da pandemia, quando a capital do Amazonas se tornou um dos epicentros mundiais das contaminações. Dos Estados Unidos até a Austrália, jornais e revistas de vários países estamparam as enormes valas abertas às pressas para receber centenas de vítimas da covid-19. Além dos coveiros fazendo hora extra paramentados com roupas de plástico cavando buracos em um calor infernal, outra imagem local ficou gravada na memória: o mar de cruzes azuis.
Essa é a quarta parte do nosso especial sobre a pandemia do coronavírus em Manaus. A primeira, sobre um funeral realizado em casa contra todas as normas de segurança devido à pandemia do coronavírus, você confere aqui.
Leia também a segunda reportagem da nossa série, sobre a precariedade em infraestrutura que boa parte da capital amazonense sofre.
Na terceira parte, mostramos a rotina e os improvisos dos médicos e profissionais de saúde para conter uma crise que só aumentou com o passar dos dias. Leia aqui.