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Psicodélicos como saída para a dependência

Especialistas comprovam a eficácia dos psicodélicos em tratamentos que combatem a dependência em álcool, cocaína, crack, heroína e cigarro

por Carlos Messias Atualizado em 1 dez 2022, 19h26 - Publicado em 25 nov 2022 12h04

Essa reportagem é a segunda parte de uma longa investigação sobre como os psicodélicos podem ajudar no tratamento e na recuperação de pessoas com dependência em álcool, cigarro, cocaína, heroína e crack, entre outras substâncias. Confira aqui a primeira parte.

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antropólogo e psicólogo Paulo César Ribeiro Barbosa, que estuda ayahuasca desde que desenvolveu sua tese de mestrado em psiquiatria pela Unicamp nos anos 1990, a partir de estudos observacionais de indivíduos antes e depois de tomar a bebida pela primeira vez, através do Santo Daime e União do Vegetal (UDV), acredita no potencial da substância no tratamento para dependência química de diversos tipos, além de apontar outras benesses. Importante também dizer que o trabalho de pós-doutorado de Barbosa, em uma colaboração entre a Universidade do Novo México, incentivada com bolsa Cape, foi o primeiro ensaio clínico da era moderna que testou a psilocibina contra dependência do álcool.

“Logo após tomarem ayahuasca, o humor deles melhorava repentinamente, ficavam mais alegres, diminuíram os traços de ansiedade e depressão, curtiam mais a vida”, relata ele, que liderou o estudo “Assessment of Alcohol and Tobacco Use Disorders Among Religious” (financiado pelo CNPq e pela Universidade Estadual de Santa Cruz; publicado em 2018 pela revista Frontiers in Psychiatry), no qual foi comparada a prevalência no uso de álcool e cigarro entre fiéis da UDV e uma amostra representativa da população.

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“Logo após tomarem ayahuasca, o humor deles melhorava repentinamente, ficavam mais alegres, diminuíram os traços de ansiedade e depressão, curtiam mais a vida”

Paulo César Ribeiro Barbosa, antropólogo e psicólogo
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(Luís Fernando Tófoli/Arquivo)

No artigo, foi observado que a prevalência de uso de tabaco e álcool entre os frequentadores da UDV ficavam muito abaixo das normas brasileiras, e que havia uma correlação negativa entre o uso de ayahuasca e o uso de tabaco e álcool. Ou seja, quanto mais as pessoas tomavam o chá, menos elas fumavam e bebiam álcool. Enquanto o uso passado dessas substâncias era maior no grupo da UDV, o uso recente era maior entre católicos e protestantes. “O que sugere um efeito terapêutico a longo prazo entre quem bebe o chá”, explica Paulo Cesar Barbosa, também professor da área de metodologia científica da Universidade Estadual de Santa Cruz, em Ilhéus, na Bahia, que liderou o estudo.

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(Bruno Legítimo/Ilustração)

“Tomei ayahuasca pela primeira vez com 17 anos e passei por um processo de limpeza. Depois disso, meu corpo começou a rejeitar quando bebia ou fumava, passei a ter reações diferentes do que eu costumava ter. Eu bebia e ficava imediatamente enjoada, com cigarro também, tudo começou a ficar aversivo”, diz a psicóloga Stefania Neves, 26 anos, que consagrou o chá pela primeira vez no Centro Espiritual Xamânico Fênix, em Caieiras, região metropolitana de São Paulo. “A bebida me fez mudar completamente meus hábitos, até parar de comer carne eu parei”, acrescenta.

O cabeleireiro de 49 anos Henri Guimarães de Oliveira, de Itatiba, interior de São Paulo, passou duas décadas lutando contra o uso abusivo e quase diário de cocaína, crack e álcool. Até que dois anos atrás, quando estava em uma clínica de reabilitação, uma de suas muitas internações no combate ao vício ao longo dos anos, participou de uma cerimônia universalista com ayahuasca no Templo Hateva, na mesma cidade, seguindo a sugestão do dono da instituição. “Na primeira vez, já percebi que poderia abandonar o vício”, relata Henri. “Foram algumas sessões até que eu parasse de negociar comigo mesmo, que eu finalmente entendesse que uma dose e uma substância puxa a outra e que encontrasse força para parar.”

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Entre os efeitos dos psicodélicos observados no cérebro está a chamada plasticidade neuronal, que favorece com que se estabeleçam novas redes neuronais. “Esse aumento do número de conexões, de sinapses, leva a um estado de reequilíbrio dos neurotransmissores e, consequentemente, a uma sensação sustentada de bem-estar”, diz Bruno Rasmussen, clínico geral.

Com esse conhecimento, de que os psicodélicos são na verdade neurogênicos, cai por terra a falsa noção de que eles “queimariam neurônios”, ou que deixariam a pessoa “frita”. “Isso não é verdade, né? Algumas substâncias matam neurônios, a cocaína mata neurônios, o crack, o álcool… E é fácil entender, as que não matam neurônios encontram receptores de moléculas análogas fabricadas pelo próprio organismo, como os canabinóides no caso da maconha ou os da serotonina no caso da ayahuasca [5-HT2A, 5HT2C]. Já o álcool, uma substância estranha, que o cérebro não produz nada parecido, em uma quantidade muito intensa, mataneurônios. Não há indícios de que os psicodélicos matem neurônio”, define o médico.

Enquanto algumas doses de psicodélico podem manter alguém bem por anos, um fármaco comum requer uso diário para ter o efeito. “E isso acontece porque o antidepressivo obriga o cérebro a fabricar mais neurotransmissor para você se sentir melhor, é preciso que se mantenha esse estímulo. “Enquanto o psicodélico, como ele vai na raiz e provoca essa reconexão geral, você pode tirar o medicamento que o cérebro continua produzindo neurotransmissores na quantidade certa”, expõe Rasmussen. Também é importante destacar que a classe dos antidepressivos convencionais, como escitalopram, que atua como inibidor seletivo da recaptação da serotonina, não apresenta inovações significativas desde que chegou ao mercado a fluoxetina, também conhecida como Prozac, em 1988. Enquanto isso, a Organização Mundial de Saúde considera a depressão “O Mal do Século 21”.

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“Algumas substâncias matam neurônios, a cocaína mata neurônios, o crack, o álcool… E é fácil entender, as que não matam neurônios encontram receptores de moléculas análogas fabricadas pelo próprio organismo. Não há indícios de que os psicodélicos matem neurônio”

Bruno Rasmussen Chaves, clínico geral

Um terceiro efeito neurológico dos psicodélicos ainda é a diminuição de atividade na Rede do Modo Padrão (Default Mode Network), rede cerebral de grande alcance que costuma ser ativada quando não estamos focados em atividades externas, como quando estamos com o pensamento distante em meio a devaneios, ruminações, planejamentos, memórias e quando refletimos sobre nós mesmos e aqueles que nos cercam.

Essa interrupção da experiência psicodélica permite que o cérebro se rearrange, como se fizesse um reboot, e a partir dos relatos é possível entender que o indivíduo passa a conseguir fazer associações e correlacionar fatos, integrar experiências, acessar, elaborar e ressignificar traumas de maneira que não conseguia antes de tomar a medicina. Os psicodélicos parecem agir como descreve Tom Zé na canção “Tô”: “Eu tô te explicando pra te confundir/ Eu tô te confundindo pra te esclarecer”.

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(Bruno Legítimo/Ilustração)

“São verdadeiros expansores de consciência, pois facilitam que a pessoa perceba coisas que antes não percebia, que ela tenha insights sobre a vida e os relacionamentos. Por isso são úteis no processo de psicoterapia, a compreensão e o entendimento são facilitados”, explica Bruno Rasmussen.

“A ayahuasca afetou o espiritual, o mental, reverberou na minha família, hoje minha sobrinha consagra também”, conta Henri. “A experiência aguda, entre 20 e 30 minutos após a ingestão, no caso da ayahuasca e da psilocibina, propicia momentos de insight”, diz Dr. Barbosa. O que o “ex- tabagista” Mauricio Takeda descreve como: “Viagens cósmicas, me explicaram muita coisa que eu precisava saber para mudar meu comportamento no dia a dia. Eu consegui ressignificar a importância da vida, enxergar dentro de mim uma força superior do que eu podia imaginar”, diz o baterista pagão, que diz não ter mais sentido vontade de usar remédio nem cigarro depois do primeiro ritual com ayahuasca. “Fui acender um cigarro e senti um gosto horroroso. Até comprei outro maço para ver se o problema não era daquele, mas o gosto nojento continuou. Depois disso, nunca mais fumei”, diz Mauricio, que continuou tomando ayahuasca e consagrando outras medicinas da floresta como kambô, sananga (espécie de colírio natural) e rapé (tabaco em estado puro moído com ervas medicinais).

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Dá barato?

Embora psicoativas, estas substâncias não são classificadas como lisérgicas. Entretanto, em seu uso ritualístico original é possível atingir a Força, que é como adeptos entendem o estado de transe que pode ser oferecido por qualquer psicodélico, uma sensação de clareza, sintonia e conexão entendida nos saberes pagãos como via de acesso ao divino, ou aO Grande Espírito nas culturas indígenas. Algo como o que Jung entendia como inconsciente coletivo. O rapé, por exemplo, costuma ser oferecido por meio de um sopro pelo tipi, espécie de canudo ancestral com o qual uma pessoa assopra o tabaco em pó no nariz de outra, um sopro com intenção, como que um passe na umbanda, e é possível observar alterações que poderiam remeter à Força.

(Pelo entendimento xamânico, assim como cheirar cocaína se distancia do uso ancestral das folhas de coca, o tabaco, planta de poder nativa das Américas, perderia sua força de cura, tornando-se nociva ao ser processada, comercializada e consumida junto a 4.700 substâncias tóxicas, de maneira e com propósito contrários aos estipulados pela Mãe Natureza. Mais um exemplo de como a exploração colonial fere, desvirtua e apaga as tradições das culturas nativas).

“São comuns relatos de pacientes com psicodélicos que repensaram a vida toda delas e através dessa combinação de novas associações e memórias conseguiram identificar padrões de comportamento. Conseguiram fazer uma autocrítica e reconhecer padrões em que, por exemplo, viram que parte da responsabilidade do que estava acontecendo era delas mesmas”, acrescenta Barbosa, o psicólogo de linha neuropsicológica que liderou o estudo com fiéis da União do Vegetal, católicos e protestantes. 

“Já ouvi o relato de um indivíduo que durante o trabalho com ayahuasca decidiu assumir responsabilidade em criar os filhos, uma noção que ele ainda não tinha tido. São comuns relatos de pessoas se tocarem de assumir responsabilidade pela vida”, diz o cientista, justificando apelidos carinhosos como Madrecita e Planta Professora, pelos quais a medicina é frequentemente chamada pelos seus adeptos.

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(Bruno Legítimo/Ilustração)

“Uma experiência intensa de elação mística leva a pessoa a questionar, repensar e modificar os padrões de comportamento que ela identificou como nocivos a si mesma e aos que ela ama. Tem essas duas dimensões: memória e uma grande mudança. A combinação desses dois fenômenos pode acarretar em mudanças profundas de comportamento, do tipo de conversão mesmo, que podem acarretar em uma mudança de padrão sobre o uso nocivo da substância”, continua o PhD. “Os psicodélicos melhoram a flexibilidade cognitiva e ajudam a pessoa a encontrar outras condições além daquelas que que levam ao uso repetitivo da substância, outras formas de lidar com a angústia.”

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(Arte/Redação)

Panaceia?

Mais do que uma poção mágica, a ayahuasca e os demais psicodélicos estão sendo entendidos pelos cientistas modernos como uma poderosa chave para destravar e revelar ao indivíduo os mistérios do inconsciente, que desde Freud, na virada do século 20, é entendido como uma força obscura que controla nossas ações. “Ayahuasca não vai ser a panaceia”, adianta Tófoli. Sobre a ayahuasca

Um dos efeitos mais comumente relatados da Planta Professora é o de dissolução do ego, cuja descrição se aproxima do Freud chamava de sentimento oceânico . Uma sensação de integração com a natureza, com o divino, além de se revelar uma poderosa chave para acessar conteúdos e destravar mecanismos inconscientes.

“O conceito de dissolução do ego reconecta a neurociência com Sigmund Freud e serve de pedra angular para uma teoria mecanicista da consciência e da mente, não imaterializada, como pretendia e não logrou o médico vienense no início do século 20 por falta de ferramental científico”, escreve Marcelo Leite, jornalista especializado em ciência e autor do blogue Virada Psicodélica pela Folha de S. Paulo, em seu livro Psiconautas. Publicada no ano passado pela editora Fósforo, a obra oferece um precioso panorama das pesquisas com psicodélicos no Brasil atual.

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“Não é só o eventual excesso de rigidez que se dissolve com o ego, mas também as dualidades típicas com que opera, como as que separam sujeito de objeto, realidade de imaginação, eu do outro, passado de futuro”, continua o autor. “A dissolução do ego, disse Robin [Carhart-Harris, chefe de pesquisas com psicodélicos na Imperial College London] em sua palestra na Psychedelic Science 2013, apresenta alta correlação com o pensamento mágico, sobrenatural, fantasioso. Daí surgem as alucinações e visões fantásticas que podem acompanhar a viagem psicodélica, mas o que nelas aflora não são conteúdos arbitrários, e sim aquilo que já se encontra na mente, ainda que inconsciente, recalcado ou reprimido.”

Como o baterista pagão relata sobre sua primeira experiência com 5-MEO-DMT, que chegou a repetir, “comecei a ser os pássaros, ser o vento, ser a Terra, ver lugares que eu não conhecia. Quando abri os olhos, senti uma paz gigantesca. Eu via beleza em tudo, era como se os estivesse abrindo pela primeira vez”, relembra ele, que meses depois repetiu a dose e disse ter dado um salto em seu processo de cura.

Diferentemente do que posts de jovens místicos podem sugerir nas redes sociais, a tal da cura, em meio a esse tipo de abordagem holística, não é um final feliz, com bexigas e todo o elenco da novela, mas sim um processo, uma busca, um comprometimento, como qualquer tratamento, psicológico ou espiritual. Um processo constante e contínuo.

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“Na visão xamânica de ser humano – o que, obviamente, inclui o espiritual –, esse espírito é trabalhado e curado, ele é conscientizado de interferências espirituais, como espíritos obsessores, e aos poucos vai se equilibrando. A palavra é essa, equilíbrio”, resume o terapeuta neo-xamanico Luiz Bonani, o que não difere da definição de saúde mental do Dr. Bruno Rasmussen. Equilíbrio.

Bonani, do grupo Reconexão do Ser, há mais de 20 anos conduz cerimônias com as medicinas da floresta em São Paulo. Ele relata ter estudado em imersões com o povo Noke Koi, no Acre. “Não se conectar com o espiritual pode ser um problema porque a pessoa sente e pensa coisas que não entende de onde vem e a sociedade reprime com base em um sistema de crenças. E isso inclusive leva à dependência química”, defende Bonani.

“Na visão xamânica de ser humano – o que, obviamente, inclui o espiritual –, esse espírito é trabalhado e curado, ele é conscientizado de interferências espirituais, como espíritos obsessores, e aos poucos vai se equilibrando. A palavra é essa, equilíbrio”

Luiz Bonani, terapeuta
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(Luis Bonani/Arquivo)

Mais do que entregar as respostas para todos os problemas da vida, as Plantas Professoras parecem ter o efeito de abrir o olhar, de facilitar o entendimento, para que cada um chegue, só ou com o auxílio de um terapeuta ou cuidador, às próprias conclusões. “A lição de casa, o aprendizado, não é só naquele momento, é para depois, no dia a dia. Uma força que vem de dentro e impulsiona a superar obstáculos”, expõe Mauricio.

Tamanho discernimento favorece com que o dependente se mantenha, voluntariamente, a trilhar o caminho que escolheu, mais consciente de suas atitudes e responsável pelas próprias ações. “Estudos com Ibogaína mostram 70% de abstinência depois de um ano de tratamento, que é mais do que o dobro do que qualquer clínica convencional, que é de 30%”, diz Ramos Gomes,que ainda é membro do Instituto Chacruna, que produz pesquisas médicas com psicodélicos.

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Seja em uma abordagem holística ou convencional, a dependência química é resultado de uma somatória dos fatores neurológico, psicológico e social. Tanto que a igreja, independente de sua vertente, é um recurso a que psiquiatras recorrem, com não pouca frequência, para salvar seus pacientes. Antes do espiritual, um elemento fundamental no tratamento de traumas e questões emocionais é o acolhimento. O que tende a não faltar em cerimônias religiosas e atendimentos humanizados.

Para finalmente emplacarem como uma alternativa viável e de ampla aceitação em tratamentos de saúde mental, os psicodélicos precisam de mais verbas e incentivos para pesquisa, o que, no Brasil de Bolsonaro, parece um lindo sonho delirante. “Já é difícil encontrar editais específicos para dependência química na CNPQ e na Fapesp, quiçá com abertura para novas terapias e psicodélicos. Digamos que existe aceitação na academia, mas ainda está longe de ter uma coisa proativa para incentivar a pesquisa”, diz Dr. Mendes.

Além de egos, os psicodélicos ainda precisam diluir leis, preconceitos, barreiras políticas ou imaginárias entre as terapias já disponíveis, linhas espirituais, os saberes ancestrais, os povos originários, a academia, os órgãos reguladores e a indústria. Mike Tyson talvez tenha a solução.

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O pugilista que encontrou o amor no veneno do sapo se revelou um empreendedor sangue nos olhos e lançou não em uma, mas em duas marcas de cannabis. A Toad (“sapo”), em flor, seria o mais próximo que se pode chegar com maconha da experiência de fumar 5-Meo-DMT.

Seguindo a onda do mercado da maconha (outra planta de poder), estimado em 16,7 bilhões em 2022 e que cresce na mesma velocidade com que consegue flexibilizar legislações, os psicodélicos já começam a atrair investimento de empresas de inovação voltadas para novas terapias com os lisérgicos. Caso da inglesa COMPASS Pathways e da norte-americana MindMed, as duas com capital aberto na Nasdaq, ou da Scirama, primeira startup de psicodélicos do Brasil.

Tyson, por sua vez, segue na batalha. Ele recentemente investiu na Wesana Health, uma biotech que está usando psilocibina em tratamentos de lesão cerebral. Ligeiro para brechas na lei, com o intuito de legalizar o veneno do Incilius alvarius – espécie do qual ele já tem uma criação no quintal de sua casa – e soltá-lo no mercado. “Estou lutando para os psicodélicos se tornarem um remédio que você compre no balcão.”

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