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Raíza Costa é a rainha da p*rra toda

Um papo com a apresentadora do "Rainha da Cocada", autora de best seller, mãe orgulhosa, designer com coleção em gigante do varejo e cozinheira de mão cheia

por Alexandre Makhlouf 21 set 2022 11h10
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(Clube Lambada/Ilustração)

Olha, vamos combinar que você poderia começar essa entrevista falando que eu sou muito linda”, diverte-se Raíza Costa enquanto conversamos por mais de uma hora por vídeochamada. Ela em Nova York, eu em São Paulo, como se fossemos velhos amigos que, em algum momento, resolveram falar a real sobre vários assuntos. A verdade, no entanto, é que Raíza nunca tinha me visto na vida.

Caso você não tenha ligado o nome à pessoa ou tenha ficado sem acesso à Internet e à televisão nos últimos 12 anos, aqui vai uma breve retrospectiva do que estamos falando. Videomaker, diretora de arte e chef de confeitaria radicada em Nova York, Raíza é um fenômeno das redes sociais – são 525 mil seguidores só no Instagram – e do ramo da culinária. Frequentou o The French Culinary Institute of New York, mas não foi o diploma que a levou ao estrelato. Foi seu canal no YouTube, dedicado exclusivamente às sobremesas, o Dulce Delight, o primeiro canal em que o mundo pode ver o humor, a irreverência e a inteligência de Raíza. 

O formato era tão inovador para a época em que nasceu, o ano de 2010, que ganhou prêmios e o levou ao Masterchef estadunidense, reality show em que a paulistana competiu na terceira temporada em 2012. Três anos mais tarde, mais um marco na carreira de Raíza: a estreia de Rainha da Cocada, programa do GNT que a levou a outro patamar dentro do entretenimento e da culinária e que cravou para o mundo seu senso estético e sua competência em fazer o que faz.

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“Lembro que, com 12 anos, fiz uma sandália plataforma feita de EVA. Hoje, vejo que eu já tinha essa personalidade, predestinada a ser o que eu sou. Sinto que é no manual que a gente valoriza o melhor do ser humano, que a gente se conecta com nós mesmos e tem uma compreensão melhor do tempo no mundo”

A jornada na televisão e o entendimento cada vez maior do seu poder de influência – muito antes do mercado de influenciadores digitais – na gastronomia e na forma de comer do brasileiro a levaram ao livro Confeitaria Escalafobética: sobremesas explicadas Tim-Tim por Tim-Tim. Pelo visual, a publicação lançada em 2017 ficou entre as finalistas do Prêmio Jabuti na categoria Projeto Gráfico no ano seguinte.

“O livro foi marco, trouxe uma estética. Temos que lembrar que foi lançado em 2017, era algo que não existia nesse universo. Onde já se viu um esqui descendo em uma montanha de merengue? Para mim, isso é o que fica: eu me orgulhar dos meus trabalhos”, Raíza explica.

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(Raíza Costa/Arquivo)

Papo reto

Agora que já contextualizamos quem estava um pouco perdido, voltemos ao início dessa entrevista: por que diabos começar a matéria falando que Raíza é linda? Não que seja mentira – ela é uma gata, além de todos os outros talentos que ela mostra com seu trabalho e suas declarações. A questão é que, nesse papo, falamos sobre algo muito importante: padrão de beleza e como a sociedade trata a imagem das mulheres.

“Quando a gente pensa no corpo perfeito, ele não existe. Logo, não estou fora de padrão nenhum. Sou cool, me visto bem, moro em Nova York. Que padrão é esse em que eu não estou? Se eu não sou padrão, quem é? Precisamos resguardar esse tipo de definição para quem efetivamente precisa lutar para isso”

“Engraçado, não me considero fora do padrão. A sociedade aprova a cor da minha pele, a textura do meu cabelo, o formato dos meus olhos. Quando a gente pensa no corpo perfeito, ele não existe. Logo, não estou fora de padrão nenhum. Sou cool, me visto bem, moro em Nova York. Que padrão é esse em que eu não estou? Se eu não sou padrão, quem é? Precisamos resguardar esse tipo de definição para quem efetivamente precisa lutar para isso”, ela responde quando tocamos no assunto.

Além desse tema, falamos também sobre a importância da comida nas nossas vidas (e seu viés político), a maternidade de Jazz, seu filho que acaba de completar um ano (e que foi uma surpresa para o meio de milhão de seguidores, já que Raíza foi na contramão e não anunciou a gravidez nas redes) e também sobre seu mais recente lançamento profissional: uma coleção de móveis criada para a Tok&Stok. Abaixo, você confere a entrevista na íntegra.

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(Raíza Costa/Divulgação)

Vamos começar falando sobre sua collab com a TokStok? Quanta coisa linda! Como foi o processo de criação dessa coleção, quais foram suas inspirações?
Tive total liberdade no processo de criação. A única coisa que precisei bastante foi de edição, porque as ideiais iniciais não teriam como ser produzidas no Brasil. Desenhei tudo – não é uma coleção só assinada, mas inteira co-criada. Todas as estampas são exclusivas e feitas à mão, depois digitalizadas ou pintadas. Levou muito tempo, foram dois anos do início ao fim do processo. Acho que vale dizer também que a collab é minha e do Vinicius, a gente trabalha muito bem junto quando é no mundo do design. Nossa primeira experiência foi o livro e, agora, fizemos essa coleção.

Criamos muito mais produtos do que de fato chegaram às prateleiras, mas demos o azar de a coleção ter sido fabricada durante a pandemia, momento em que a matéria prima tava muito cara, muita coisa estava em falta. Foi bem difícil fazer exatamente como a gente queria. mas deu tudo certo, saiu uma coisa que realmente ficou com o nosso selo de aprovação – e, ao mesmo tempo, ficou viável para o consumidor.

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(Raíza Costa/Arquivo)

E teve algum obstáculo?
Bom, eu estourei todos os prazos. Tipo, furei todos, 100% (risos). Eu preciso de tempo para criar. Sou o tipo de criadora que fica reclusa e que não trabalha com referência direta. Para fazer essa linha, não fiquei olhando outras coleções, porque senão você parte do princípio de algo já existente. Claro que você pode fazer algo que está na sua bagagem, que você já viu, mas isso é repertório, não referência. Sou do tipo que gosta do caminho mais difícil, que é também mais demorado e mais exclusivo.

A sua estética é parte intrínseca do seu trabalho e do conteúdo que você produz: dos livros, das receitas, do seu jeito de se vestir. Em que momento você descobriu esse seu lado mais colorido, escalafobético, maximalista?
Desde criança, não me identificava com as roupas do mercado, com a moda tradicional. Sempre questionei muito, tive um senso crítico latejante em mim desde sempre. Comecei a costurar muito nova, fazia minhas próprias roupas porque não achava exatamente o que eu queria nas lojas. Lembro que, com 12 anos, fiz uma sandália plataforma feita de EVA. Hoje, vejo que eu já tinha essa personalidade, predestinada a ser o que eu sou. Sinto que é no manual que a gente valoriza o melhor do ser humano, que a gente se conecta com nós mesmos e tem uma compreensão melhor do tempo no mundo. Não é normal a gente fazer uma roupa que fica pronta em 5 minutos e são vendidas 5 milhões de peças por dia. Quando estamos conectados com o lado artesanal – um prato na cozinha, um porta-retrato de artesanato, uma roupa que você mesmo costurou –, a gente está conectado com o nosso eu. 

Sempre fui uma feitora, amava fazer as coisas, e durante toda a infância e adolescência, com apoio total dos meus pais – que não são do ramo criativo –, me expus a muita coisa. Sei elétrica, marcenaria, cerâmica, escultura… me tornei uma adulta que sabia usar essas coisas e meu caminho foi trilhado em cima das habilidades que eu já tinha desenvolvido enquanto crescia. Mas, cara, tá foda. Esse tipo de criação, hoje, é nadar contra a maré. O criativo sofre muito. O criativo passa o tempo todo tentando criar soluções para problemas que não existem. A gente quer ser subversivo, criar o que não existe, e quem se beneficia é quem vem logo depois da gente. O papel do criativo é abrir portas, criar o novo, e aí a galera que vai replicar é que populariza.

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De alguma forma, foi difícil colocar toda essa sua criatividade e senso estético apurado para fora sendo uma mulher fora do padrão? Faço essa pergunta porque, na TV, na indústria da moda e na do entretenimento, sabemos como a coisa funciona…
Olha, eu sou muito linda… (risos). Entendo a sua pergunta e o que você quis dizer, mas não concordo com ela. Engraçado, eu não me considero fora do padrão, estou dentro dele em diferentes níveis. Acredito que essa pergunta deveria ser feita para uma pessoa que de fato sofre na vida com questões mais sérias. A sociedade aprova a cor da minha pele, a textura do meu cabelo, o formato dos meus olhos. Tenho tantos níveis de aprovação que eu não posso me considerar fora. Quando a gente pensa no corpo perfeito, ele não existe. Logo, não estou fora de padrão nenhum. Sou cool, me visto bem, moro em Nova York. Que padrão é esse em que eu não estou? Sou o que as pessoas querem ser, fui convidada para estar na TV, então que maior aprovação a sociedade pode me dar do que isso? Se eu não sou padrão, quem é? Precisamos resguardar esse tipo de definição para quem efetivamente precisa lutar para isso. 

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(Raíza Costa/Arquivo)

Apesar do cuidado e da atenção a todos os detalhes de décor, seu jeito de cozinhar é real: comidas que dão vontade de comer, que fazem sujeira na cozinha e que têm afeto como ingrediente. Qual é a importância de relembrarmos esse lado do cozinhar em tempos de blogueiras fitness, dietas malucas e ascensão do delivery?
Tem dois aspectos aqui: é importante lembrar que a comida é outra forma de se conectar com quem a gente é desde os primórdios. Comida é intrínseca a quem a gente é, ligada com história, cultura, raça. O valor vai muito além do nutricional, é cultural. Quem sintetiza comida a nutrientes tem uma visão muito rasa do que ela representa no mundo. Comida é política – a maneira como comemos afeta culturas, economias, a natureza. Todo mundo se conecta com esse tema de alguma forma e todo mundo tem uma opinião – por isso é tão controverso, mas muito gostoso de trabalhar.

É importante dizer também que precisamos valorizar o privilégio que é poder escolher o que comer. Quando você cria uma receita para alguém fazer em casa, você parte do princípio de que ela pode escolher o que vai comer. Tem algo mais privilegiado do que isso? É por isso também que eu tenho alguns impasses com a indústria alimentícia. Existe muita grana rolando e ela aposta nos países subdesenvolvidos, para vender porcarias para crianças e para quem tem menos poder de compra. Por isso que acho que cozinhar em casa, preparar uma refeição caseira, é, sim, um ato político. Parece que eu só tô fazendo pudim, mas ao fazer isso só com leite e açúcar, sem usar leite condensado – e com o resultado ficando gostoso igual –, eu questiono a indústria de alguma forma.

As pessoas que gostam de comer são as melhores pessoas. Isso está ligado à valorização do tempo presente. Comer é curtir o agora! Sinto uma conexão tremenda com o ato de comer, de cozinhar e de alimentar. Acho de uma generosidade indescritível fazer isso para os outros. 

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(Raíza Costa/Arquivo)

Você manteve a gravidez em segredo, só revelou quando Jazz já tinha nascido e isso foi contra tudo que a gente vê hoje na Internet. Como foi essa experiência de viver a gravidez de forma mais privada? Que benefícios isso te trouxe?
Foi gradual, não tomei essa decisão no início. Eu não faço nada para me desagradar. Se estou jantando com o Obama, e ele falar algo que eu não gostei, ele vai ouvir. Fui criada para sempre me posicionar quando acho que devo, não importa onde. Dentro desse meu grande princípio, eu me escuto acima de tudo. Renderia muito dinheiro, visualizações e engajamento eu, uma pessoa que sempre falou que não tinha desejo de ser mãe, estar grávida? Sim, absurdamente. Campanhas, muita coisa legal. Porém, o que senti assim que descobri que estava grávida foi um desejo tremendo de ter aquilo só pra mim. Senti que precisava proteger esse bebê. Foi um instinto de proteção e isso para mim significava que eu não podia expor ele nem dentro da barriga. Achei que, completando seis meses, eu ia divulgar, já com barriguinha… Aí chegou o dia e eu não senti essa vontade. Contei só pros meus pais e minhas melhores amigas. Eles até me perguntaram se eu ia contar pros fãs, disse que não.

Se o brasileiro não tem um segundo de paz, a mulher brasileira que é mãe não tem nem um milésimo, eu imagino… Como é, hoje, lidar com a maternidade nas redes sociais?
Não lido, não exponho, não dou muita abertura pra pitaco. É uma relação parecida com o que tenho com as pessoas perto de mim na esfera pessoal. Não preciso de gente dando palpite em algo que diz respeito a mim, ao Vinicius e ao Jazz, só. 

Falando em redes, queria saber como cuida da sua saúde mental com tanta coisa rolando online, mais os livros, mais os programas de TV, mais todos os projetos que você toca…
Escolhi, com meu marido, que a criação do nosso filho seria dividida 50/50 em todos os sentidos. Dividimos as horas exatamente, mas também todas as responsabilidades – ligar pra médico, comprar fralda. Somos dois apaixonados pela profissão e dois sensíveis que queriam estar próximos. Ele vai fazer um ano e nunca foi cuidado por nenhuma pessoa que não ele ou eu. Trabalhamos menos em horas, mas somos mais produtivos, porque sei mais do que nunca o valor do meu tempo. Eu fico com ele de manhã até o almoço, Vinicius fica com ele até a hora de ir pra cama. Então, consigo ter o meu tempo necessário, que é pra criar. Meus cadernos estão sempre comigo, gosto muito de escrever, toda minha criação se inicia na escrita, faço roteiros, e vou trabalhando meus projetos.

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Sobre mídia social: poucas coisas são tão prejudiciais pra saúde mental quanto estar conectado o tempo todo no celular. Enquanto criativo, tem que produzir e não consumir. Consumir é uma escolha, eu produzo para as mídias mas eu não sou obrigada a consumi-las. É aí que mora esse controle. Eu acabei de lançar uma linha de móveis, vou abrir caixinha de pergunta no stories, quero essa troca. Mas quando eu não to produzindo algo especial, me resguardo. Você não pode dar o que você não tem pra dar. Sei que estou indo contra os algoritmos, e não é de propósito, mas a gente precisa cuidar da nossa saúde mental. Ela é prejudicada porque a gente consome, não porque a gente cria e posta. 

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(Raíza Costa/Arquivo)

Você já está há algum tempo morando fora do Brasil. Esse ano, temos eleições aqui, e esperamos que a gente consiga mudar o cenário. Você vota aí fora? Qual a importância de, mesmo longe de casa, contribuir com esse papel social?
O Brasil está num estado de decadência tão grande, em tantos setores – arte, cultura, e isso não é nada perto da miséria e do desemprego. Estamos num cenário tão difícil que infelizmente quem fica tentando politizar a população são os artistas, que se sentem nessa obrigação de cumprir um papel social. Sinto esse peso da educação nos artistas, de tentar trazer lucidez, quando na verdade a educação é uma questão que deveria ser tratada com muito mais seriedade. Esses artistas ficaram com um papel fundamental e deixam de criar a arte deles por desespero absoluto para tentar salvar o que nos resta, que é um potencial absurdo. Nós somos uma potência criativa, engraçada, a gente tem um humor, as vivências brasileiras nos fazem ter sagacidade… Todo mundo que é da parte criativa se dá bem aqui fora, a gente é imbatível. É muito triste ver esses talentos desperdiçados por não ter essa estrutura. Tiro o chapéu para quem disponibiliza o tempo de criação de arte para tentar fazer a diferença num país que está se afogando.

“Sinto esse peso da educação nos artistas, de tentar trazer lucidez, quando na verdade a educação é uma questão que deveria ser tratada com muito mais seriedade. Esses artistas ficaram com um papel fundamental e deixam de criar a arte deles por desespero absoluto para tentar salvar o que nos resta”

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(Raíza Costa/Arquivo)

Aliás, falando dessa experiência de morar fora, queria saber quais foram os principais aprendizados e desafios até agora. Sofreu algum preconceito, xenofobia, por ser brasileira?
Quando me mudei pra cá, em 2009, fui pega de surpresa com a visão gringa do Brasil: era sofisticada, de um jeito legal. Não esperava isso. Lembro das pessoas saberem um pouco de política brasileira, que tinham uma imagem muito boa do Brasil, algo que nem era tão real. As pessoas não vinham falar só dos temas irritantemente brasileiros, como um jogador de futebol que eu não sei quem é ou mulheres brasileiras serem lindas – algo que acontecia em 99% das corridas de táxi. As pessoas falavam de música brasileira com carinho, achei que a gente tava bem na fita.

E isso foi degringolando de uma maneira… A nossa moral aqui fora está muito baixa. Acho que política, na verdade, também tem relação a convencer o outro de que está tudo bem. Ela envolve essa mentira, de saber que estamos na merda mas maquiar isso para os vizinhos. Quando morreu essa cordialidade, essa politicagem – no melhor sentido –, de se vender bem para os países desenvolvidos, acho que nossa moral caiu muito. Hoje, as pessoas vêm falar comigo de questões de Amazônia. Esse consumo de notícia ruim do Brasil é muito mais recorrente, e é claro que isso atinge nosso país de diferentes maneiras.

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Por fim, algum spoiler de projeto que você possa adiantar pra nós 🙂
Não posso contar nem a paaaaaau, são questões contratuais. Faz 3 anos que to trabalhando num projeto muito legal, de um programa, e vai ser certamente o maior projeto da minha vida até então. Desde 2019 escrevendo ele, provavelmente estreia em 2023. Gosto muito de trabalhar em projetos longos, revisar, falo que a gente não tem que dar pras pessoas o nosso rascunho, tem que dar a melhor versão. Escrevo, reviso, reescrevo, tenho muito tesão em trabalhar desse jeito, por isso que eu não cumpro prazo. 

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