odo dia 29 de janeiro é comemorado o Dia Nacional da Visibilidade Trans no Brasil. A data é celebrada há 18 anos e o antepenúltimo dia de janeiro foi escolhido porque, em 29 de janeiro de 2004, um grupo composto por mulheres trans, homens trans e travestis se dirigiu ao Congresso Nacional para o ato de lançamento da campanha “Travesti e Respeito”, promovida pelo então Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. Desde então, é nesse dia – e, recentemente, ao longo do mês de janeiro – que os holofotes da mídia se voltam para a questão T.
Fato é que, para nós, da Elástica, falar que vidas trans importam vai muito além de uma hashtag e de uma iniciativa pontual em apenas 1 dos 365 dias do ano. O direito das pessoas transsexuais e travestis está sempre no nosso radar – já falamos sobre a vida depois das casas de acolhimento, artistas pertencentes à sigla que lutam por espaço na indústria e contamos a história de ativistas do movimento.
No ano passado, dedicamos esse dia para recomendar pessoas trans que produzem conteúdo na internet e podem deixar seu feed mais diverso. Este ano, decidimos falar sobre representatividade nas telas. Cada vez mais – ainda bem – temos visto séries que trazem personagens trans fortes ganharem espaço no mainstream. Ainda falta muito, é verdade, mas a cultura e as narrativas ficcionais que se dispõem a contar essas histórias, com atores e atrizes transexuais, têm papel fundamental na percepção de quem consome esses conteúdos.
Ah, importante pontuar: nada de transfake na nossa lista. Ou seja: todas as séries aqui indicadas têm pessoas trans no elenco, interpretando papeis de pessoas T e no comando de suas narrativas, sem nenhum ator ou atriz cis ocupando esse espaço. Vamos nessa?