O ato da alimentação é fundamental para a vida. Comemos porque precisamos, mas também por prazer. Muitas vezes, esquecemos quem produziu o alimento, quem cuidou da terra, quem tratou bem o animal. Devemos gratidão pelo alimento em nossos pratos todos os dias, e devemos lutar para que a comida seja garantida universalmente, sem distinção.
Mas, não é assim. A fome ainda hoje é um problema mundial, embora a cada ano que passe haja recordes nas produções alimentares. Com o desemprego e a pandemia, o Brasil voltou a figurar no Mapa da Fome, em 2020.
Popularizada nos últimos anos pelos programas de televisão, a gastronomia hoje está no centro de uma série de debates que beiram o espaço político. Aqui na Elástica, nos apropriamos dessas conversas em reportagens que falam sobre nossa sociedade sob a ótica da alimentação.
Hora certa
A jornalista Mônica Pupo decidiu largar a vida de reportagens e se dedicar ao café. Mas não qualquer um deles. Seu trabalho hoje é fazer torras que harmonizem com os principais tipos de cannabis. E tudo em busca da legalização da erva.
• • • • • • • • • •
Meio caipira, meio caiçara
O estado de São Paulo se desenvolveu com a chegada de imigrantes dos mais diversos lugares do mundo, mas por aqui há uma gastronomia regional de altíssima qualidade. Conversamos com chefes do interior e do litoral sobre esse resgate das origens paulistas.
• • • • • • • • • •
Pensar dentro da caixa
A pandemia do coronavírus quebrou o negócio de muitos restaurantes, enquanto outros repensaram suas estruturas de delivery para se manterem funcionando. Será que o futuro da gastronomia está em nossas casas?
• • • • • • • • • •
Gente é pra brilhar, não pra morrer de fome
Durante muitos anos, chefs brigaram com o governo brasileiro para que caísse a proibição de doação de alimentos preparados em suas cozinhas para moradores de rua. Com a covid-19, isso finalmente mudou.
• • • • • • • • • •
Muito além do brisadeiro
Mesmo proibida, a maconha já começa a ser integrada na gastronomia brasileira. Lá fora, a culinária canábica é realidade, inclusive em programas de televisão. Nós traçamos um panorama de como podemos evoluir por aqui.
• • • • • • • • • •
Digerir o mundo por meio da arte
O artista plástico Jorge Menna Barreto apresentou na Bienal de São Paulo uma obra que tentava entender porque temos uma dieta tão restrita se há mais de 25 mil plantas comestíveis no mundo. Agora, ele desdobra seu trabalho em publicações e outras instalações, enquanto traz luz ao problema.
• • • • • • • • • •
Lugar de mulher é na cervejaria
Luiza Toloza, da Dádiva, teve muito para comemorar em 2020. Sua cervejaria artesanal, uma das melhores do Brasil, comemorou uma década, e também alcançou igualdade de sexos em praticamente todos os cargos da empresa. Nós conversamos com ela.
• • • • • • • • • •
O fim da cultura foodie
E quando a gastronomia alcançava seu auge midiático, veio a covid-19. Com a pandemia, os foodies, pessoas aficionadas por comer e beber, ficaram órfãos de seu principal hobby. E, como ficam os restaurantes que apostavam todas suas fichas nesses viciados?
• • • • • • • • • •
Queimam a floresta e destroem a alimentação
A Amazônia está queimando, e com ela uma boa parte da riqueza alimentícia do Brasil. Conversamos com Felipe Schadler, chef do restaurante Banzeiro e um dos maiores representantes da comida amazônica do Brasil, sobre os impactos que a destruição pode causar nas nossas mesas.
• • • • • • • • • •
Comer é um ato político
Uma vez por ano, chefs paulistanos se reúnem para distribuir comida para moradores de rua, em ações que tentam trazer luz ao problema da fome. Nesse ano, a campanha Gente é pra Brilhar se expandiu em um grande ato de solidariedade que reuniu também mais de 100 empresas do terceiro setor, a fim de repensar a estrutura alimentar no Brasil.
• • • • • • • • • •
Movimento PANC
Conversamos com a nutricionista Neide Rigo, que nos contou tudo sobre as PANCs – plantas alimentares não convencionais. São mais de 12 mil delas apenas no Brasil. Tem alguma na sua mesa?
• • • • • • • • • •
Assédio na cozinha
Inspiradas pelo movimento #MeToo, que denunciava casos de assédios na indústria do entretenimento, coletivos femininos começam a se organizar para quebrar o ambiente machista e tóxico dentro das cozinhas dos restaurantes.