uando estão buscando o amor, os solteiros passam por inúmeras frustrações: o ghosting, o pé na bunda, o tempo analisando o quanto se deve demorar para responder aquele oi (mais de uma hora é desinteresse?) e a escolha do filme favorito para colocar no perfil. Acontece que essa jornada que nos parece bem comum, foi acelerada com o avanço da tecnologia e, principalmente, com o advento dos aplicativos de namoro – o romance pode começar em minutos!
Por um lado, há quem reclame que eles deixaram os relacionamentos mais “líquidos” mas, por outro, é inegável que eles aumentaram as possibilidades para o cupido. Se antes a paquera acontecia no bar ou na balada, agora é possível enviar o “e aí, sumido” para pessoas que moram no outro lado do mundo.
Existe uma gama ampla de nomes na hora de fazer o download, e cada um tem seu diferencial: No OkCupid, você pode responder centenas de perguntas para encontrar a pessoa mais parecida contigo. No Happn, é possível encontrar o crush nos lugares pelos quais você passou. O Tinder é o clássico e conta com um grande número de usuários – que aumentou durante a pandemia. Em março de 2020, os swipes do app atingiram seu pico: foram 3 bilhões em um único dia. E em 2021, isso se repetiu mais de 130 vezes. Uma análise feita pela empresa mostrou que os tópicos mais falados por lá são vacinação, dinheiro e até causas sociais. Não à toa, as menções a “pequenas coisas” aumentaram 30% nas bios no ano passado. É claro que os brasileiros expressaram esse sentimento sem deixar os memes de lado, usando frases que bombaram como: “Mó paz” e “É sobre isso, e tá tudo bem”.
A mulher que gosta de tomar iniciativa pode optar pelo Bumble, pois lá quem começa a conversa são elas. Inclusive, uma pesquisa feita pelos desenvolvedores mostrou que estar solteiro tem se tornado uma decisão cada vez mais consciente, principalmente por aqui, onde 34% dos entrevistados declarou estar mais cuidadoso do que antes, enquanto globalmente este número é de apenas 17%.
Após o fim do meu último relacionamento sério, eu fiquei seis anos solteira e usei todos esses recursos para encontrar caras legais. Nesse meio tempo, conheci pessoas ótimas, tive dates inesquecíveis, outros muito flopados e até fiz amigos. Ao falar com amigas, percebi alguns padrões de homens mais comuns no “cardápio online”. Para comentar sobre isso, chamei a Krishna, a solteira mais icônica da internet (alô, @kribshna) e autora do livro Os 10 (ou mais) Mandamentos da Solteira. Antes de começar, é sempre bom lembrar que o processo de conhecer alguém novo deve ser leve, divertido e bom para os dois lados. Não esqueça de carregar consigo a responsabilidade afetiva, ser você mesmo e, claro, se jogar no sentimento do friozinho na barriga.
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