podcast Mano a Mano, comandado por Mano Brown, está de volta nesta quinta-feira, 24 de março, para sua segunda temporada – dessa vez, com 16 episódios. O programa, que já contou com a presença do ex-presidente Lula, pastor Henrique Vieira e Karol Conká, se tornou o segundo mais ouvido no Brasil pelo Spotify. Acompanhamos o evento de apresentação e, abaixo, contamos tudo o que você precisa saber sobre a segunda temporada.
“Eu saí da minha zona de conforto. Acho que as pessoas se interessaram por eu ser um leigo falando com profissionais que entendem muito sobre assuntos específicos”, diz Brown. “Me coloco num lugar de alguém que sabe menos para fazer as perguntas certas que ajudam qualquer um a entender o que é falado – desde alguém que está no escritório até alguém que está descarregando caixas na rua.”
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O apresentador também revela que seu maior desafio na hora da gravação é conter a ansiedade para não “atropelar” o convidado quando ele está falando. No entanto, diz que todas as personalidades o fizeram refletir, mesmo aquelas mais distantes de seu universo. “A Gloria Groove é muito fora do meu universo, mas aprendi demais porque ela é uma pessoa multirevoluções”, afirma. “Poderia até citar o Fernando Holiday mas, por mais que ele seja de direita, entendo tudo o que ele disse e até mesmo o que não foi dito.”
Convidados
O rapper Emicida, os jornalistas Cecilia Oliveira e André Caramante, o ator e cantor Seu Jorge e o neurocientista Sidarta Ribeiro serão entrevistados nos novos episódios. “Já gravamos Emicida, foi sensacional – ele é um oráculo. Seu Jorge é o próximo, tem muito a acrescentar sendo negro vivendo fora do país e sobre sua experiência na música e no cinema.”
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Quando perguntado sobre um possível convidado da política, Brown responde que a ex-presidente Dilma está no radar e completa: “É uma das mulheres mais injustiçadas da história do Brasil.”
A descriminalização da maconha, a cannabis medicinal e o futuro da alimentação serão tratados com Sidarta. “Eu o conheci através de uma amiga e me interessei pela possibilidade de falar sobre isso não como um assunto policial, mas como saúde pública – do jeito que as drogas são tratadas em outros países”, relata.