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Voltar a se relacionar

Com o aumento gradativo das interações sociais, matamos um pouco a vontade de transar com mais pessoas. Mas 2021 ainda foi um ano para repensar relações

por Redação Atualizado em 10 jan 2022, 16h56 - Publicado em 2 jan 2022 13h38
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(Clube Lambada/Ilustração)

h, que delícia sair de casa! Viajar, fazer um rolê, sair para dançar, aproveitar uma tarde no parque. Com nossos corpinhos vacinados, estamos pouco a pouco voltando às nossas rotinas pré-pandêmicas, e isso significa que o amor e o tesão estão no ar. E, se estamos loucos para transar – ou transando como loucos, por quê não? –, 2021 seguiu um pouco a tendência do ano passado, em que fomos obrigados a nos centrar e repensar aspectos muito íntimos das nossas vidas.

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Neste ano, uma pesquisa realizada nos Estados Unidos descobriu que 1 em cada 6 americanos nascidos a partir do ano 2000 se encaixam no espectro LGBTQIA+. Se a Geração Z cresce ao mesmo tempo que as barreiras de gênero e relacionamento vêm sendo quebradas, pesquisas recentes também mostram que esses jovens estão cada vez menos preocupados com sexo e casamento.

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(Estúdio Passeio/Ilustração)

2021 foi um ano de discussões sobre liberdades em relação ao sexo e ao corpo. Na América Latina, tanto a Argentina quanto o México descriminalizaram o aborto. Aqui no Brasil, uma em cada 5 mulheres já fizeram aborto, revelam dados da Pesquisa Nacional do Aborto, mas a pressão de lideranças religiosas e de políticos conservadores ainda travam a pauta no país.

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Em um contexto que também dificulta a educação sexual, urge a necessidade de falar sobre métodos contraceptivos para homens e mulheres. Afinal de contas, o Brasil é um país que registra uma taxa de 80% de relações sexuais realizadas sem camisinha, um lugar onde o machismo ainda reserva à mulher quase que exclusivamente o dever de evitar um filho indesejado.

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(Kareen Sayuri/Ilustração)

Se isso não bastasse, ainda há quem faça stealth, uma prática odiosa que é também é uma forma de estupro, e que consiste no parceiro tirando a camisinha sem avisar na hora da relação sexual. Nós ouvimos relatos de quem já sofreu stealth.

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(Bruna Maia/Ilustração)

No meio de tanta coisa errada, ainda existem homens que têm procurado repensar aspectos da sua masculinidade. Uma das correntes que ganham força nesse processo é a do ensino ao tantra, conjunto de técnicas indianas com foco na troca íntima e no prazer. Para quem é mais bem resolvido, o assunto nunca fica velho. Como nós, por aqui, adoramos falar sobre isso, preparamos um especial falando sobre fetiches, e por quê você deveria experimentá-los. Perfeito para aqueles momentos íntimos em casa a dois, ou três, ou…

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(João Barreto/Ilustração)

E já que estamos falando em fetiches, outro fenômeno que sempre foi enorme mas explodiu com a pandemia foram as cam girls. Nós acompanhamos a vida de meninas que transmitem ao vivo shows com seus corpos e mostramos uma realidade que vai do prazer à solidão – que é apenas um dos gatilhos que podem desencadear um vício em pornografia. Enquanto os sites dedicados a vídeos e outros conteúdos estouraram de audiência com a pandemia, tornou-se necessário refletir sobre os limites de consumir pornografia e de borrar os limites entre o que é realidade e o que é uma atuação.

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(Arte/Redação)

E o ano em que falamos sobre mais do que nunca sobre inclusão na hora do sexo não poderia terminar sem ouvirmos os relatos de mulheres portadoras de condições especiais que não abrem mão de suas vidas sexuais, descobrindo auto estima, carinho e prazer com seus parceires.

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