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Elástica Recomenda: o que fazer em agosto?
Álbum novo do Rico Dalasam, Museu da Cultura Indígena, rave de autógrafos e muito mais
Estavam com saudades das nossas recomendações? Pois é, nós também estávamos! Nossa sessão de dicas chega repaginada ao mês de agosto. Agora, no lugar dos favoritos da vida de nossa equipe, juntamos nossas cabeças para montar uma curadoria do que fazer nos próximos 30 dias. De novidades da música a peças de teatro, estreias do cinema, festas para curtir no front e restaurantes para viver uma boa experiência gastronômica, você vai encontrar de tudo aqui. Olha só:
“Fim das Tentativas”, Rico Dalasam
Depois de Dolores Dala Guardião do Alívio, álbum lançado em 2021 que marcou o retorno do rapper e acumulou boas críticas, Rico vem com sonoridades gostosas de dançar e um jeito leve de falar de amor em seu novo disco. Pelo menos é o que apostamos depois de ouvir “30 semanas”, primeiro single do novo álbum que já foi lançado. Em Fim das Tentativas, Rico, em sua persona do guardião do alívio, vai para o mundo real e, na situação de um paciente em alta, conta e reflete suas relações amorosas a partir de cada visita que recebeu ainda no hospital. As visitas, no caso, são produtores já conhecidos e artistas que cantam algumas faixas com ele: Céu, Tuyo e Dinho Souza.
Fim das Tentativas trata de olhar a vida em outra perspectiva, buscando um recomeço certo, e já tem datas confirmadas para sua turnê, que vai passar por São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Feira de Santana e Brasília.
Onde: nas principais plataformas de streaming
Quando: 3 de agosto
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Rave de autógrafos
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As noites de autógrafos estão diferentes… 👀 Recém-lançado de maneira independente, o livro Aqui, Agora, Todo mundo, de Alexandre Mortágua, ganha uma festa de música eletrônica para marcar a chegada do autor ao mercado editorial e fomentar a literatura independente. “Não é só sobre expandir as possibilidades, porque o mundo tá pedindo por isso, mas politizar as nossas ações. Uma festa de música eletrônica financiar a impressão de livros depois que o preço do papel aumentou 24% em 2021? No ano que a gente vai se livrar dessa aberração cognitiva que ocupa a presidência? Eu acho foda”, explica Alexandre.
Aqui, Agora, Todo mundo é um livro de autoficção escrito entre outubro de 2020 e junho de 2021, período que o autor chama de “os piores e mais esclarecedores meses da minha vida”. A narração é feita de forma crua, debochada, bem humorada e melancólica, um misto de sentimentos que torna difícil não querer continuar mergulhado na história. “Era um período do isolamento social que ainda não tínhamos vacinas, o número de mortos diárias passava de 3 mil. Meu refúgio, se posso chamar assim, foram a escrita e música. Durante esses meses, dancei muito sozinho na sala de casa. Sobre dançar sozinho na sala de casa, só que agora com os amigos e tentando se livrar dessa pulsão de morte da pandemia. A Rave de Autógrafo é um pouco sobre isso”, ele completa.
Para celebrar, enfim, a possibilidade de dançar acompanhado e apoiar a literatura independente, Alexandre e a produtora Festa do Baile escalaram um line-up de respeito: Paulete Lindacelva, Miss Tacacá, Rafa Balera, Iago Tuxe, Trans Vegana e mais. Mas, se a comemoração é na boate, vai ter autógrafo mesmo? “Claro! Vou estar no front com uma caneta no bolso”, o autor avisa.
Onde: ZIG Club (R. Álvaro de Carvalho, 190 – Centro, São Paulo)
Quando: dia 19 de agosto, das 23h às 8h
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FIQ – Festival Internacional de Quadrinhos
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Boa notícia para os amantes de quadrinhos: entre os dias 3 e 7 de agosto de 2022, a capital mineira recebe o maior evento da América Latina dedicado ao gênero. O Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte (FIQ BH) está em sua 11ª edição e chega com programação intensa, diversificada e – o melhor de tudo – gratuita. São oficinas de formação, talks com nomes que vêm despontando no universo das HQs (como Pablito Aguiar, Ing Lee, Helô D’Ângelo e Carol Ito, entre outros) e até duelos desenho ao vivo! O evento também contará com rodadas de negócios para que quem está começando nas HQs ou tem um projeto que precisa de financiamento. O FIQ BH busca promover, valorizar e fazer crescer a cena dos quadrinhos na cidade e é uma realização da Prefeitura de Belo Horizonte em parceria com o Instituto Lumiar.
Onde: Minascentro (Av. Guajajaras, 1022 – Centro, Belo Horizonte)
Quando: de 3 a 7 de agosto, das 10h às 21h.
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Bixa Pare ou Ser Tão de Mim
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Se você gosta de ir ao teatro, esta dica é para você! O Coletivo Bixa Pare apresenta o monólogo inédito Bixa Pare ou Ser Tão de Mim. Interpretado por Luan Afonso, ele traz, em cada cena, situações relacionadas às vivências de se reconhecer bixa, exibindo um universo de contradições e singularidades da comunidade.
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A dramaturgia, assinada colaborativamente pelo coletivo, traz tanto um misto de ficção e realidade ao recontar histórias pessoais dos integrantes. Gays de direita, homens casados que traem suas parceiras com outros homens, exaltação do transformismo enquanto expressão artística e um reconhecimento do próprio corpo bixa são algumas das pautas. “Cada cena é um universo distinto do que nos afeta, nos oprime e nos abriga. São situações que nos fazem questionar nossa atuação política e artística entre tantos outros lugares percorridos até aqui. Não existe uma unidade, existe um todo de subjetividades expostas”, diz Luan. A peça é gratuita, basta retirar ingressos com 1h de antecedência.
As apresentações dos dias 6 e 13, na sessão das 18h, contam com tradução em libras e roda de conversa após o espetáculo.
Onde: Oficina Cultural Oswald de Andrade (Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro, São Paulo)
Quando: Dos dias 3 a 13 de agosto de 2022, de quarta a sábado. Quarta e quinta-feira, às 20h; sexta-feira, às 17h e 20h; e sábados, 15h e 18h.
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Festival CoMA
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Consciência, Música e Arte é um festival que vem para marcar o calendário da cidade e reforçar Brasília como grande produtor cultural. A quinta edição do festival conta com painéis, debates e oficinas. O line-up está recheado de atrações nacionais que prometem um mergulho no mundo da música. Gal Costa, Jovem Dionísio, Tasha e Tracie, Luísa e os Alquimistas e Gaby Amarantos são alguns dos shows que você não pode perder.
Na “Conferência CoMA”, ainda é possível fechar negócios e apresentar as novas inteligências para o mercado da música, através de conversas, workshops, pitches, e showcases. O público pode interagir com players, palestrantes, representantes do mercado, e mais um tanto de gente interessada.
Onde: Centro Cultural Renato Russo (CRS 508 Bloco A – Asa Sul) e no Eixo Cultural Ibero-americano (o Clube do Choro, Torre de TV de Brasília – Eixo Monumental – Setor de Divulgação Cultural Lote 02), em Brasília
Quando: Dos dias 4 a 7 de agosto.
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Restaurante Mila
Quem procura um lugar aconchegante e descontraído para o almoço ou jantar, pode procurar o restaurante Mila, que acabou de abrir as portas no Itaim Bibi. Comandado pelo restaurateur Tito Paolone, ele relê tradições italianas e preza pela diversão e boa comida. A cozinha é comandada pelo chef Pedro Pineda e a carta de bebidas fica por conta de Camila Ciganda.
As receitas experimentais e autênticas valorizam ingredientes sazonais e de pequenos produtores. Pensado para compartilhar, o menu é dividido em bocatitos – com preparos servidos ao centro da mesa. Há também pizzas neo napolitanas, pastas frescas feitas diariamente, pratos e sobremesas, incluindo opções vegetarianas e veganas.
Onde: Em São Paulo
Quando: Quarta a sexta, das 12h às 15h e das 19h às 23h. Sábados, das 13h às 17h e das 19h à 00h. Domingos, das 12h às 17:30
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Museu das Culturas Indígenas
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Localizado na capital de São Paulo, o Museu das Culturas Indígenas tem como finalidade a proteção, difusão e valorização do patrimônio cultural indígena. A curadoria dos artistas e das obras é feita pelos representantes indígenas Tamikuã Txihi, Denilson Baniwa e Sandra Benites.
Estão em cartaz três exposições temporárias: A “Invasão Colonial Yvy Opata – A terra vai acabar”, do artista Xadalu Tupã Jekupé, une a estética da arte urbana com a temática da demarcação dos deslocamentos territoriais. Sua obra denuncia como os territórios originários em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, estão sendo engolidos pelo cimento da cidade, que devora terras e vidas. Já a “Ygapó: Terra Firme”, do artista e curador Denilson Baniwa, é um convite para adentrarmos a floresta Amazônica por meio de experiências sensoriais. Nos muros da área externa é possível ver a “Ocupação Decoloniza-SP Terra Indígena”, uma mostra coletiva que destaca os grafismos Guarani.
Onde: R. Dona Germaine Burchard, 451 – Água Branca, São Paulo
Quando: terça a domingo, das 9h às 18h
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Arnaldo Antunes e Vitor Araújo na Casa de Francisca
Arnaldo Antunes e Vitor Araújo apresentam o álbum Lágrimas no Mar. Em formato voz e piano, os dois sobem ao palco para executar um setlist que parte da introspecção, mas que, em contato com o público, ganha dimensões de sentimento compartilhado. “Fim de Festa”, “Como 2 e 2” e “Lágrimas no Mar” são dadas como certas no repertório, que terá também composições de outras fases da carreira de Arnaldo Antunes e poemas entoados ao longo da apresentação.
A Casa de Francisca, localizada no centro de São Paulo, ocupa o Palacete Tereza Toledo Lara, um edifício tombado pelo patrimônio histórico que conta a história da música da cidade – uma vez que já foi matriz da Rádio Record e casa de inúmeras lojas de instrumentos musicais.
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Onde: Casa de Francisca (R. Quintino Bocaiúva, 22 – Sé, São Paulo)
Quando: 03 de agosto às 21h30
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“Arranca a Cabeça do Rei”, Francisco, el Hombre
Se você tem vontade de acabar com qualquer tipo de autoridade, a banda Francisco, El Hombre também tem – e traduz esse sentimento em seu novo single, “Arranca a Cabeça do Rei”, que está disponível a partir de 4 de agosto nas plataformas digitais. A faixa incorpora uma mistura de ska com rock e faz referência à banda espanhola Ska-P, que costuma trazer mensagens urgentes e contestatórias de forma divertida e dançante.
“Essa música fala de uma das maiores utopias que a gente defende enquanto Francisco, el Hombre, que é a da não-autoridade, da não-hierarquização da sociedade. Ninguém é mais importante que ninguém. É um sonho anárquico”, afirma Sebastianismos, que forma o conjunto ao lado de LAZÚLI, Mateo Piracés-Ugarte, Helena Papini e Andrei Kozyreff. Ouça aqui.
Onde: nas principais plataformas de streaming
Quando: 4 de agosto
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VTQMV RMXS 02, novo EP da Fresno
A vontade de ver suas composições ganhando desdobramentos pouco convencionais é o que motiva a Fresno a entregar mais um compilado de remixes do álbum “Vou Ter Que Me Virar”, lançado em novembro de 2021. Com músicas ligadas ao universo do funk e do dubstep, o EP “VTQMV RMXS 02” chega no dia 5 de agosto às plataformas de streaming.
Ele conta com as músicas “Casa Assombrada” e “Essa Coisa (Acorda — Trabalha — Repete — Mantém)”. “Acho que vai se formando um universo em torno do disco. Os remixes aumentam o espectro do que Fresno faz e representa, isso agrega mais pessoas e traz peso para o projeto”, finaliza Lucas Silveira, vocalista da banda. Ouça aqui.
Onde: nas principais plataformas de streaming
Quando: 5 de agosto
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